Ao longo de nossa vida, muitas situações negativas ocorrem. Geralmente, podemos facilmente atribuí-las a uma determinada pessoa. O resultado? Raiva, ansiedade, rancor. O antídoto? Perdão. O problema é que a palavra “perdão” é cheia de mitos. Você já deve ter ouvido alguns, como: “Perdoar é reconciliar com o outro” “É oferecer desculpas para o que aconteceu” “É negar o que aconteceu de ruim” “É esquecer-se do ocorrido” “É deixar de lado” Para a literatura psicológica, perdão não é NADA disso. O que perdão é, afinal? O QUE REALMENTE SIGNIFICA PERDOAR? Buda disse: “Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima.” Para corroborar a afirmação de Buda, trazemos o resultado de duas pesquisas sobre perdão. Uma revisão da literatura elaborada por Michael McCullough, expert em perdão e raiva, apontou que pessoas que perdoam tendem a ser menos deprimidas e ansiosas e mais felizes e saudáveis. Uma pesquisa feita pelo psicólogo Robert Enright, fundador do Instituto Internacional sobre Perdão, apontou que uma intervenção com idosas, ao longo de dois meses, para praticar perdão resultou em menor ansiedade e maior autoestima. TÉCNICA #1: Pratique empatia. Empatia é a compreensão dos pensamentos e emoções de outra pessoa. A importância de empatizar com quem te fez algo ruim é corroborada por pesquisas que apontaram uma correlação entre empatia e perdão. Quanto mais você se esforçar em compreender o ponto de vista do outro, maior é a chance de você perdoá-lo. Uma forma prática de praticar empatia no seu cotidiano é prestar atenção a toda vez que alguém fizer algo que você não compreendeu. Tente imaginar o que pode ter passado na mente dessa pessoa e o que ela estava sentindo. Pergunte-se: “Por que ela agiu de determinada forma?” “Quais explicações podem ser dadas?” Faça uma lista de explicações para o acontecimento. Acima de tudo, tente colocar-se no lugar do outro. TÉCNICA #2: Faça menos ruminação.O ato humano de ruminar é pensar, pensar e pensar sobre o mesmo assunto. Uma vez atrás da outra. É conhecido por “ficar remoendo algo”, como se pairasse sobre nossa mente uma situação negativa que já ocorreu. Se você costuma ruminar, já sabe que manter sua mente focada em quão péssimo você está se sentindo ou quanto algo está lhe preocupando não leva a nada de bom: apenas deixa você pior. Acontece que se você fica ruminando sobre algo que te fizeram, você está mais propenso a segurar aquele carvão em brasa e deixar o perdão de lado. Você fica retomando aquele evento específico na sua cabeça. Você se sente cada vez mais irritado e com rancor. Fica imaginando o que vai dizer ou fazer com a pessoa assim que encontrar novamente... em resumo, você fica preso na sua própria cabeça. Ainda que alguns pensem que reviver mentalmente um episódio negativo (e exercitar sua raiva contra alguém) possa trazer benefícios, a literatura já aponta que isso traz um alívio imediato, porém temporário. A longo prazo, fantasiar sobre vingança apenas aumenta sua hostilidade frente ao outro. Isso ocorre porque você acaba reforçando seus sentimentos de culpa e raiva. Para ruminar menos, apresentamos duas técnicas.
CONCLUSÃO Agora que você sabe que perdoar não é rebaixar-se, mas sim seguir sua vida adiante sem rancor e sem querer vingar-se, esperamos que se torne mais fácil. No início, quando você ainda está imbuído de toda aquela raiva, pode ser tarefa quase impossível. Com o passar do tempo, você irá perceber que perdoar é libertar-se de sentimentos negativos que rondam você. É como livrar-se de uma nuvem que paira sobre ti toda vez que relembra aquele evento negativo. Lembre-se que você sempre pode contar com nossa plataforma online NaoEsquenta.com, desenhada especialmente para te deixar com menos raiva e mais sereno. São exercícios simples baseados no melhor da Psicologia Aplicada. Solte o carvão em brasa. Experimente, é de graça.
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AutorA Eurekka ajuda pessoas e empresas a se desenvolverem através da reengenharia comportamental. Arquivos
Maio 2017
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